Na sexta-feira, 26 de agosto, uns 30-40 fascistas do bando Jrisí Avgi,
liderados pelo conhecido fascista Panagiótaros, lançaram seu veneno racista
perto da estação de metrô Ag. Antonios, no bairro ateniense de Peristeri.
Estavam provocando o povo local, que lhes diziam para deixar seu bairro, e
logo o bando atingiu jovens antifascistas que chegaram ao ponto de conflito.
Um deles está hospitalizado, com múltiplos golpes de facada por todo seu
corpo. Os fascistas continuaram gritando palavras de ordem eméticas contra
os lutadores, a esquerda e os imigrantes, até que chegaram a praça Burnazi,,
onde se sentaram ao lado dos policiais do grupo motorizado Delta. É claro, a
polícia não só não deteve qualquer membro do bando, como fascistas e a
polícia continuaram a provocar juntos às pessoas que estavam na praça. Na
manhã seguinte, sábado, 27 de agosto, membros do grupo fascista Jrisí Avgi
esfaquearam um imigrante do Bangladesh, na praça do bairro de Ilion.
É uma provocação que façam ataques deste tipo, enquanto as medidas do
memorando trazem a todos nós pobreza, desemprego e nos levam a indignação.
Estão fechando escolas, hospitais, creches e serviços sociais. Ao mesmo
tempo, os fascistas irmãos de leite de Hitler e de Metaxas¹, dos
colaboradores dos regimes fascistas e dos agentes das forças de segurança
durante a Ocupação Alemã (1940-1944), encontraram a oportunidade de dividir,
aterrorizar e espalhar o medo nos bairros. Odeiam a democracia, os
sindicatos, as lutas dos trabalhadores e a juventude.
O governo do Pasok [partido socialista grego] está isolado devido à
resistência dos trabalhadores, e é baseado em sua muleta do ultradireitista
partido Laos. A votação da nova Lei de Educação Superior pelos três partidos
Pasok - Nova Democracia - Laos e o delírio ultradireitista dos parlamentares
contra os lutadores, armam os assassinos. Trabalhadores e a juventude da
região, as associações, organizações e os sindicatos, não devemos subestimar
os ataques. Noruega adverte: Tolerância zero para os neonazistas.
Não estamos à espera. Resistimos com greves, ocupações, com o movimento da
praça da Constituição (Síntagma) e das praças. Unidos e determinados a
esmagar a ameaça fascista e ao mesmo tempo as ofensivas do governo, da União
Européia e do Fundo Monetário Internacional.
Fonte: www.antiracismfascism.org
[1] Militar, oficial do Exército grego, teórico do fascismo e ditador
(1936-1941).
*agência de notícias anarquistas-ana*
Fascistas não passarão!